O Adeus
"É um adeus...
É tarde nos meus olhos
e nos teus...
Agora,
O remédio é partir
discretamente,
Sem palavras,
Sem lágrimas,
Sem gestos.
De que servem lamentos
e protestos
Contra o destino?
Cego assassino
A que nenhum poder
Limita a crueldade,
Só o pode vencer a
humanidade
Da nossa lucidez
desencantada.
Antes da iniquidade
Consumada,
Um poema de líquido
pudor,
Um sorriso de amor,
E mais nada."
Interpretação:
Neste poema à
semelhança dos anteriores o poeta retrata o fim de um relacionamento, tendo
neste caso um carácter determinista “de que serve lamentos e protestos conta o
destino”.
“Não vale a pena
sofismar a hora!” não vale a pena pensar na hora uma vez que partimos de
premissas verdadeiras inabaláveis.
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